19 de jul. de 2011

Síndrome de Ovários policísticos

Em medicina, classifica-se como “síndrome” uma doença caracterizada por um conjunto de sintomas. No caso da síndrome dos ovários policísticos (SOP), que afeta entre 5% e 10% das mulheres em idade reprodutiva, os principais são irregularidade no ciclo menstrual (atraso, ou adiantamento ) e sangramentos excessivos, que refletem ovulação e produção hormonal anormal e podem resultar em infertilidade. Outros sinais comuns são excesso de pelos (problema também chamado de hirsutismo) e acne.


A síndrome é caracterizada por ovários maiores que o normal, com muitos cistos, e é provocada pelo excesso de um hormônio chamado androgênio. A ginecologista Sylvia Hayashida, professora e pesquisadora do Hospital das Clínicas de São Paulo, especialista em SOP, explica que esse excesso estimula o crescimento de pelos e a produção de oleosidade pela glândula sebácea — o que facilita a instalação de infecções características das espinhas. No entanto, “a origem da acne é multifatorial e não resulta apenas da ação de androgênios”, esclarece.

A doença pode ter graves consequências a longo prazo. Em quem sofre de SOP, as células do endométrio são mais propensas a crescer anormalmente e a desenvolver câncer. A enfermidade também pode estar associada ao aumento de risco de síndrome metabólica (conjunto de fatores que podem levar ao aparecimento de diabetes e problemas cardiovasculares), resistência à insulina (quando o corpo não consegue responder a níveis normais da substância para obter os efeitos necessários), obesidade e hipertensão arterial.

A síndrome pode trazer ainda efeitos emocionais. O excesso de pelos, por exemplo, provoca queda na autoestima, e a infertilidade pode levar à depressão, diz a Dra. Sylvia.



Tratamento


Até agora, afirma a médica, não se conhece uma causa definida para a SOP. As hipóteses existentes são distúrbios no hipotálamo (parte do cérebro que controla processos metabólicos), problemas de funcionamento de enzimas nos ovários, fatores genéticos e associação com resistência à insulina.

O diagnóstico é feito após a exclusão de outras causas para o excesso de androgênio. Há consensos internacionais que recomendam critérios para identificação da doença. Em geral, a mulher precisa apresentar disfunção menstrual, evidências de hiperandrogenismo (por exemplo, quantidade anormal de pelos) e presença de ovários policísticos, o que é verificado com ultrassom. A existência de somente um desses três fatores não configura a síndrome.

A obesidade agrava a doença. Por isso, a primeira recomendação para mulheres fora do peso é emagrecer – realizar atividades físicas e reeducar a alimentação. “Com isso, poderá haver até reversão do quadro da síndrome. Uma perda de 5 a 10% do peso inicial pode ser suficiente para a melhora”, explica Dra. Sylvia.

O tratamento tem o objetivo de combater os sintomas. “O uso de medicamentos visa [atender] a queixa da paciente”, afirma a ginecologista. Para amenizar a produção excessiva de androgênio, recomenda-se o uso da pílula anticoncepcional. A medida costuma resolver o problema de excesso de pelos e acne, além de regular o ciclo menstrual.

1 de jun. de 2011

Mulheres Comunicadoras

Iniciando nossa série Perfil de Mulher, vamos apresentar o perfil comunicador através da forma de agir e pensar das mulheres comunicadoras.

Como são?

Mulheres comunicadoras são entusiasmadas, extremamente otimistas e sabem se comunicar como ninguém. São mulheres criativas, com habilidades para criar coisas novas e improvisar diante de uma situação imprevista. São vaidosas e tendem a ser fashionistas. Liberdade e vida social ativa são necessidades
Você está numa festa e quer identificar este perfil? É fácil! As comunicadoras são as que mais gesticulam, sorriem e estão sempre acompanhadas de várias pessoas. É aquela mulher que sempre tem assunto e capacidade de deixá-lo cada vez mais interessante e divertido.
No trabalho, gosta de atuar com muitas pessoas ao redor e costuma adquirir rapidamente popularidade e prestígio. Tem poder de argumentação muito grande. Gosta de se ocupar de vários projetos ao mesmo tempo.

O que desenvolver?

Se você tem este perfil precisa saber que, como em todos os outros, a mulher comunicadora tem obstáculos a transpor. A desorganização e má administração do tempo são traços marcantes. O planejamento, principalmente financeiro precisa ser aprimorado.
Outra dica: Na sua carreira procure aumentar seu embasamento técnico e aprofunde um pouco mais nos conhecimentos. E por fim, otimismo é sempre bom, mas em excesso pode tirar a capacidade de enxergar e compreender a realidade.

Como lidar com Mulheres Comunicadoras?

Se você não é uma mulher comunicadora, mas vive cercada(o) delas, aí vão algumas dicas úteis para o seu dia a dia:

• Quer garantir o acordo de uma mulher comunicadora na reunião? Resuma o que foi acordado por escrito.

• Quer ganhar sua atenção? Crie relacionamentos e reconheça suas idéias.

• Quer ganhar sua amizade? Evite discussões e fale de fatos sempre usando os sentimentos.

• Quer motivar a mulher comunicadora? Seja um líder que sabe quebrar regras e que aceite quem as quebre quando necessário. Delegue o poder e principalmente dê liberdade a ela afinal; quem vive no Céu não pode se prender por muito tempo a terra.


Por Monica Hauck
Diretora Executiva do Grupo Solides, desenvolve pesquisa, produtos e soluções inovadoras na área de Gestão, com foco em Gestão de pessoas e processos. É também colunista e palestrante do site RH Portal

23 de mai. de 2011

Mulheres Executoras

Se você gosta de fazer várias coisas ao mesmo tempo, adora desafios e não se incomoda em viver sob pressão, este pode ser o seu perfil

Como são essas mulheres?
Mulheres executoras precisam mais do que ninguém de desafios e autonomia. São ousadas e sabem muito bem onde querem chegar. São competitivas e desbravadoras. Tem familiaridade com argumentos racionais e possuem uma energia extraordinária. Rápidas e objetivas, elas suportam muito bem o viver sob pressão. Gostam de fazer várias coisas ao mesmo tempo e sempre se envolvem em vários projetos, por isso costumam estar sempre apressadas ou até mesmo atrasadas.
Extrovertidas tendem a tomar frente de todos os projetos e assumem a liderança rapidamente. Não se intimidam diante de um conflito, têm argumentos rápidos e precisos. Essas mulheres logo ganham visibilidade pela ousadia e resultados alcançados.

O que elas precisam desenvolver?

Como nenhum perfil é perfeito, mulheres executoras precisam entender que um bom líder precisa saber ser liderado antes de liderar. Precisam aceitar que nem todas as pessoas vivem no mesmo tempo que elas e que um pouco de paciência e tolerância com o outro não faz mal a ninguém.

Desenvolver a empatia também é fundamental para não se tornar uma pessoa isolada. É importante observar que o fim é fundamental, desde que os meios sejam legítimos para ela e para as pessoas que a cercam. Em tempo; priorizar um pouco mais a família e os amigos pode fazer muito bem para a executora.

Como lidar com uma Mulher Executora, o que fazer?

• Dê autonomia para que ela alcance os resultados. Executoras precisam de um ambiente onde tenha controle e prestígio;

• Tenha foco nos negócios, trabalhe de forma objetiva e firme e ofereça alta carga de trabalho e desafios;

• Reconheça e evidencie seus resultados e cases de sucesso. Certamente ela trabalhará firme para que o próximo case seja ainda melhor.

O que não fazer?

• Ser muito detalhista e pouco objetivo. Nada mais chato e irritante para uma mulher de perfil executor que uma longa conversa cheia de detalhes e voltas;

• Dar-lhe muitas regras. Executoras produzem melhor em ambientes onde paradigmas possam ser quebrados e criados, por ela é claro…

• Criar um ambiente rotineiro e lento. Essa é de adoecer! Rotina e lentidão para uma executora é tédio ou úlcera na certa!


Por Monica Hauck


Diretora Executiva do Grupo Solides, desenvolve pesquisa, produtos e soluções inovadoras na área de Gestão, com foco em Gestão de pessoas e processos. É também colunista e palestrante do site RH Portal

20 de abr. de 2011

Mulheres multifuncionais

Os diversos papéis que as mulheres desenvolvem pode gerar estresse e obesidade


Quem já não conhece uma amiga, vizinha, irmã que vive correndo contra o tempo, ou mesmo você, estressada, sem tempo para cuidar de si mesma?
Com a entrada da mulher no mercado de trabalho, acabou somando mais uma identidade entre os seus diversos papéis desempenhados por elas diariamente.
O despertador toca pela manhã, caímos da cama, e correndo nos arrumamos, tiramos filhos da cama, de olho no relógio, onde os ponteiros parecem estar caminhando rapidamente. Enfrentamos o congestionamento, deixamos os filhos na escola, e chegamos no trabalho já cansadas. Em cima da mesa papéis, e muitos e-mail na caixa de entrada para responder. Estresse total!
No meio desse turbilhão de emoções e responsabilidades, o estresse gerado pelas múltiplas atividades, o corpo pede socorro, pois o sedentarismo em conjunto com uma má alimentação, pode levar a um quadro de obesidade.
Porém temos dificuldades em organizar nosso tempo, e abrir uma brecha para podermos respirar, e até mesmo fazer nada, com o objetivo de se desligar por algumas horas e olhar somente para si mesmo.
Segundo Lucia Malagris no livro O estresse está dentro de você, é preciso reconhecer seu padrão de comportamento, identificar as características presentes, refletir sobre os efeitos deste padrão para sua qualidade de vida e o que você pode estar perdendo, experimentar o desejo de mudar e efetivamente mudar.
Faz-se necessário uma reavaliação do seu contexto de vida para que se encontre um equilíbrio entre o trabalho e as atividades que lhes proporcionam prazer, para que desta forma, possam alcançar equilíbrio com momentos de alegria, com trocas afetivas com família e amigos, deixando a comida como um momento necessário em nosso dia a dia, mas não como o prato principal.

Por Luciana Kotaka
Psicóloga e especialista em Transtornos Alimentares desenvolve seus trabalhos há mais de 14 anos. É referência nesta área por realizar atividades focadas em tratamentos que envolvam a relação direta entre o distúrbio do peso e a psicologia. CRP: 08/06502-1

1 de mar. de 2011

Alimentação adequada para cada faixa etária

As diferenças no metabolismo pedem uma alimentação adequada de acordo com a idade da mulher



A cada faixa etária o organismo feminino tem necessidades diferentes. De acordo com a idade, a mulher precisa de uma alimentação rica em determinados alimentos e com restrições de outros para funcionar bem e garantir a boa forma.
As vitaminas e os minerais exercem um papel fundamental em todas as fases da vida, já que são nutrientes essenciais na formação de ossos, dentes, cartilagens, no desenvolvimento mental e atuam como substâncias reguladoras para o bom funcionamento do organismo.
A atenção e os cuidados com a alimentação da mulher devem ser redobrados nos momentos de transição, como gravidez e menopausa, em que o corpo precisa se adaptar a uma nova realidade.

Até os 30 anos

Até os 30 anos o metabolismo da mulher está a todo vapor e é mais fácil perder peso, já que o organismo responde mais facilmente às mudanças nos hábitos. Mas isso não significa que é permitido descuidar da alimentação.
Para se manter saudável, a mulher de até 30 anos precisa consumir hortaliças diariamente, substituir o sal pelo tempero com ervas e fugir dos excessos. Não é preciso riscar as guloseimas do cardápio, é só reduzir o refrigerante, a pizza, o salgadinho e trocar pelas frutas quando a fome bater.
Coloque no prato alimentos integrais, isso vale para o arroz, massas e pães. As fibras presentes nesses alimentos aumentam a saciedade e estimulam o intestino. Feijão, lentilha, grão-de-bico e carne vermelha magra são boas fontes de ferro, que costuma ficar em baixa nessa faixa etária. Leite, iogurte e queijo com baixo teor de gordura fornecem o cálcio, que entre diversos benefícios, serve também para amenizar a irritabilidade e a ansiedade causadas pela TPM.

Entre 30 e 40 anos

Com a idade avançando, o organismo vai ficando mais lento e emagrecer já não é tão fácil quanto antes. As mulheres entre 30 e 40 anos precisam reforçar a ingestão de ferro, ácido fólico e cálcio, investindo em carnes magras, carne suína, feijão, laranja. Os vegetais e os carboidratos integrais também não devem ficar de fora da alimentação.
Os chás podem ser bom aliados nessa fase. Os chás verde, branco e vermelho são ricos em antioxidantes, por isso ajudam a desintoxicar, desinchar, acelerar o metabolismo e retardar o processo de envelhecimento.

Após os 40 anos

Os cuidados com a alimentação devem ser ainda maiores para mulheres acima dos 40 anos. A dieta deve conter alimentos fontes de fibras, além de antioxidantes e antiinflamatórios. O ideal é moderar no sal e no açúcar, controlar a ingestão de gordura e maneirar no café. Tudo para evitar o aumento dos níveis de colesterol, evitar outras doenças como diabetes e hipertensão.
Com a chegada da menopausa, é preciso incrementar o cardápio com alimentos que contenham fitoestrógenos, substâncias que funcionam como uma alternativa de reposição hormonal e auxiliam no alívio de alguns sintomas, como as ondas de calor.
Os fitoestrógenos são encontrados principalmente em leguminosas como soja, feijões, grãos e brotos. Outra dica é incluir alimentos que favoreçam a produção de serotonina para driblar as tensões emocionais, muito comuns neste período. Outra boa dica é investir na soja, pois ela contém substâncias que amenizam os incômodos da menopausa.

Por Deborah Busko

28 de fev. de 2011

Violência doméstica: Quando o amor machuca

Mulheres em situação de violência necessitam de acompanhamento psicológico e apoio familiar para sair uma relação doente


Outro dia, a caminho do consultório, fiz uma pausa para comprar uma água e me deparei com uma situação bem interessante: duas mulheres discutindo a notícia de um jornal, onde dizia que o marido matou a esposa por ciúmes. A mais nova, aparentando uns 20 anos, era a favor do “amor que mata”, pois segunda ela, não existe nada mais forte e bonito do que esse tipo de amor. Então, podemos iniciar esse texto com uma reflexão: será que isso é amor?
Exemplos não faltam, é só olhar ao nosso redor ou para as nossas próprias vidas: ciúmes, dependência emocional ou financeira, baixa auto-estima, brigas constantes e etc. Se procurarmos o significado da palavra amor no dicionário podemos encontrar diversas definições, eu escolhi essa: “Grande afeição de uma a outra pessoa”. Então, podemos dizer que o amor é “querer bem a outra pessoa”, portanto, atos de violência ou exemplos citados acima (ciúmes, dependência, etc) podem demonstrar qualquer coisa menos amor.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a violência doméstica como um problema de saúde pública, pois afeta a integridade física e a saúde mental. Os efeitos da violência doméstica, sexual e racial contra a mulher sobre a saúde física e mental são evidentes para quem trabalha na área.
Mulheres em situação de violência freqüentam com assiduidade os serviços de saúde e em geral com “queixas vagas”, numa seqüência crescente de episódios, do qual o homicídio é a manifestação mais extrema.
No Brasil, a cada quinze (15) segundos uma mulher é vítima de violência. As estatísticas disponíveis e os registros nas Delegacias Especializadas de Crimes contra a Mulher demonstram que 70% dos incidentes acontecem dentro de casa e que o agressor é o próprio marido ou companheiro e mais de 40% das violências resultam em lesões corporais graves decorrentes de socos, tapas, chutes, amarramentos, queimaduras, espancamentos e estrangulamentos.
O tema é sério e merece atenção, tanto que para cuidar deste problema foram criadas delegacias especializadas no atendimento a mulher, abrigos, programas sociais e mais recentemente a Lei Maria da Penha. Além de ser tema de filmes e novelas.
É claro que muito deve ser feito, principalmente em relação a políticas públicas de prevenção e orientação, da mesma forma, temos que dar nossa contribuição não aceitando nenhum tipo de violência seja ela física ou mental. É preciso que fique claro que uma pessoa não se torna agressiva de um dia para o outro, por isso um tapa, uma voz mais alta podem ser sinais de agressividade e que no dia a dia não prestamos atenção. Da mesma forma que não existe justificativa para a violência (Ex: “ele está nervoso com o trabalho”; “é a bebida que faz isso com ele”; “eu mereci pois não fiz o que ele pediu”, etc).
Outra questão importante é o fato das mulheres não denunciarem ou retirarem a queixa depois que o casal faz as “pazes”. Na minha experiência, a violência é só a “cereja do bolo”, finalizando uma história muito mais longa, de dependência emocional e financeiras. Não é raro encontrar mulheres que preferem a agressão à solidão.
Portanto, de nada adianta leis de proteção se ela própria não consegue se defender do seu pior inimigo: ela mesma. Por isso, o acompanhamento psicológico, grupos e apoio familiar são de extrema importância para que a mulher não se sinta só e para que ela tenha forças de sair de uma relação doente.

Lembrem-se: só existe um agressor se existe um agredido.

Por Andreia Mattiuci

2 de fev. de 2011

Corrimento vaginal: tire suas dúvidas

O corrimento vaginal é um dos problemas ginecológicos mais comuns e na maioria dos casos pode ser evitado


Também conhecido como vaginite, o corrimento vaginal é um dos problemas ginecológicos mais comuns na mulher. Trata-se de uma inflamação dos tecidos vaginais, que passam a produzir uma secreção anormal. Toda mulher produz secreção vaginal, que é incolor, sem cheiro, não causa coceira e muda de consistência no decorrer do mês conforme as fases do ciclo menstrual.
Um dos primeiros indícios de corrimento vaginal é quando a secreção apresenta coloração diferente: amarelada, acinzentada ou esverdeada. Outro sinal de corrimento é quando a secreção apresenta odor desagradável. Pode haver ainda coceira ou ardor na vagina e vontade mais frequente de urinar.

Causas

São vários os fatores que podem provocar o corrimento vaginal. Dentre eles, estão o uso de roupas apertadas e tecidos sintéticos, que abafam e impedem a ventilação dessa área e favorecem a instalação de fungos e bactérias.
Outro fator causador do corrimento vaginal é a utilização de produtos perfumados, como amaciantes ou sabonetes e até mesmo papel higiênico, pois aumentam o risco de irritação. As doenças sexualmente transmissíveis, baixa imunidade e até mesmo estresse favorecem a vaginite.

Como evitar

O problema tem tratamento simples, mas na maioria dos casos pode ser evitado. A melhor forma de prevenção está na mudança de hábitos comuns. Evite usar calças jeans ou roupas muito apertadas e de tecidos como a lycra.
Dê preferência para o uso de calcinhas de algodão, não use roupas íntimas e toalhas de outras pessoas e seque bem o corpo depois do banho. Outra forma de evitar o corrimento vaginal é tendo cuidados redobrados com a higiene íntima, o que evita também a infecção urinária.
O uso da camisinha nas relações sexuais é indispensável, pois previne da transmissão por bactérias.

Tratamento

O objetivo do tratamento para corrimento vaginal é eliminar os microorganismos responsáveis pela inflamação. Para isso, são utilizados antibióticos, antifúngicos, bactericidas ou comprimidos.
Ao notar um corrimento diferente do normal, procure imediatamente um médico e jamais faça a automedicação. É importante alertar que se não for tratado, um corrimento vaginal aparentemente simples pode se agravar e levar a inflamações no útero, trompas e ovários.

Por Deborah Busko

20 de jan. de 2011

Miomas uterinos

Esclareça suas dúvidas sobre miomas uterinos, como surgem, quais os sintomas e tratamentos indicados


Os miomas são tumores benignos, ou seja, não cancerosos que se desenvolvem na parede do útero. Na maioria dos casos, eles são múltiplos e com tamanhos que podem variar de milímetros até grandes formações com centímetros consideráveis de diâmetro.
Apesar de ser um assunto muito estudado, a causa do aparecimento dos miomas uterinos ainda é desconhecida. Uma das possibilidades é que eles têm origem a partir de uma única célula, que começa a se multiplicar desordenadamente. O crescimento desses tumores está ligada ao hormônio estrogênio, o que pode explicar seu desenvolvimento durante a fase reprodutiva da mulher, que é quando ele está presente em maior quantidade no organismo feminino.

Sintomas

Os miomas podem causar diversos sintomas dependendo da sua localização e seu tamanho. O mais frequente entre eles o prolongamento do período menstrual e aumento da quantidade de sangramento. A cada menstruação, o fluxo vai ficando maior e podem ocorrer também sangramentos fora do período menstrual, às vezes com coágulos.
Essas alterações menstruais podem ser acompanhas por aumento das cólicas, dor crônica no baixo ventre, dor na região lombar, flancos e pernas, dor durante as relações sexuais, sensação de peso na barriga e vontade de urinar com mais frequência. O aumento do volume do abdômen também é outro sintoma de miomas uterinos, que inclusive pode levar muitas mulheres ao consultório médico com a suspeita de gravidez ou ganho de peso progressivo.
Na maioria das vezes, as mulheres com miomas no útero não apresentam sintomas durante anos. Assim, eles são descobertos em exames ginecológicos de rotina. Para confirmar o diagnóstico, é preciso fazer um exame de ultrassonografia, de preferência transvaginal.

Tratamento

Os casos de miomas que não apresentam sintomas significativos não exigem tratamento imediato, mas devem ser acompanhados regularmente. Em alguns casos, é necessário tratamento com medicamentos à base de hormônios para controlar os sangramentos, inibir o crescimento dos miomas ou reduzir seu tamanho. Mas se os tumores provocarem dores, hemorragias ou infertilidade, o problema deve ser resolvido com cirurgia.

Por Deborah Busko