25 de nov. de 2010

Hiperidrose: quando o suor é um estorvo

Conheça os dois tipos de tratamentos para acabar com a tensão deste desconforto


O verão está chegando! Para a maioria, isto é motivo de alegria. Férias, sol, esportes no final de tarde, happy hour com os amigos. Afinal, com o tempo quente, fica mais fácil aproveitar o dia. Porém, para parte das pessoas a chegada do calor é um motivo de tensão. Para quem tem hiperidrose, o verão pode ser constrangedor.
A hiperidrose é uma afecção caracterizada pelo suor excessivo, a ponto de causar desconforto ou limitação social. Há pessoas nas quais o suor impede de usar sandálias, por escorregar o pé, de pegar papel com as mãos, pois molha, ou não usam camisas de cor, devido ao suor das axilas. Ficam sempre com as mãos, pés ou axilas úmidas. Pode transformar ações cotidianas, como pegar um papel ou dar a mão, em situações absolutamente constrangedoras.
O tratamento pode ser feito por cirurgia toráxica, na qual se corta um nervo dentro do tórax, visando a redução do suor. Porém, há casos em que o suor passa a acometer outra região, depois da cirurgia.
Para aqueles que não pensam em cirurgia ou não têm tempo para isso antes do verão, há uma boa alternativa. O tratamento com a toxina botulínica, conhecida como Botox®, pode aliviar em muito este sofrimento.
A toxina botulínica, aplicada por injeção na região onde o suor é excessivo, produz grande redução da produção do suor em poucos dias. A duração do efeito é variável e dura em média em torno de 6 meses. Os resultados costumam ser compensadores, pois quase a totalidade de quem faz o tratamento retorna para reaplicar.

Por Andre Colaneri
Cirurgião plástico, graduado em medicina pela UNICAMP. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, reconhecido como um dos principais especialistas da área no Brasil.
E-mail: andre@dicasdemulher.com.br  Site: http://www.cirurgiaestetica.com.br

15 de nov. de 2010

Essure, novo método contraceptivo

Tudo sobre o novo método contraceptivo irreversível, que esteriliza a mulher sem nenhum procedimento cirúrgico

A decisão de não ter mais filhos precisa ser muito bem pensada por um casal e, principalmente, pela mulher. Sabemos que hoje existem diversas maneiras de evitar uma gravidez, há inclusive cirurgias com essa finalidade. Alguns métodos são reversíveis, como as pílulas anticoncepcionais, mas há um novo método contraceptivo para quem já tem filhos e decide por não engravidar mais.


Seu nome é Essure, um método contraceptivo irreversível ainda pouco conhecido no Brasil. O procedimento esteriliza a mulher, como a laqueadura, mas o diferencial entre os demais é que não necessita de nenhum procedimento cirúrgico. É rápido, pode ser feito em ambulatório sem cortes ou anestesia e a paciente pode retomar imediatamente suas atividades.

A técnica é simples e dura em torno de 15 minutos e consiste na introdução de uma mini-mola com a ajuda de um aparelho chamado histeroscópio pela vagina até o útero, chegando às trompas.

importante ressaltar que a colocação do Essure não garante a esterilização imediata. Nos três meses seguintes à implantação é preciso utilizar outros métodos anticoncepcionais. Após esse período, o organismo absorve a mola e forma uma barreira que impede a passagem de espermatozoide.

Esse novo método contraceptivo não afeta o ciclo menstrual da mulher, nem a produção hormonal. A principal vantagem do Essure é que o método tem eficácia equivalente à ligadura de trompas sem que a paciente se submeta a uma cirurgia.

Em caso de arrependimento, a mini-mola Essure pode ser retirada por meio de uma cirurgia, mas mesmo assim a mulher só consegue engravidar através de técnicas da reprodução assistida. Outra desvantagem deste novo método contraceptivo é que por ser uma novidade, o custo do procedimento ainda é alto e não está disponível na rede pública.


Por Deborah Busko